luckyjetparimatchpinuppin-upmostbet casinomostbetmosbet4a betpin-up1win sayti1win aposta1win aviatorparimatchlucky jet crashpin-upmostbet kzmosbet casino1win online1winmostbet casinopinup casino1win slotmostbet casino1win aviatorpin up casinomosbet indialucky jet casino1win kz1 winmostbet4r betmosbet casinomostbet casinomostbet kz4a betaviatorlucky jet online1 win azaviator1win gamesmostbet aviator loginlacky jetmostbet aviator login1winpin up kz1win casinopinuppin up india4rabet mirrorpin up bet1 win
Brasil

Insegurança alimentar, mortalidade materna e queda nas matrículas impactam a Primeira Infância

A pandemia de covid-19 trouxe impactos profundos na vida de meninos e meninas que estão na primeira infância. Mais de um terço da existência dessas crianças se passou no período pandêmico, com consequências diretas e indiretas no desenvolvimento infantil. É o que revela a pesquisa “Desigualdades e impactos da covid-19 na atenção à primeira infância”, lançada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com o Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). 

Com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime e do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social – Congemas, a pesquisa abrange um portfólio de estudos com análise de dados secundários, em escala nacional, sobre saúde, educação e aspectos socioeconômicos e tem como principais bases de dados o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação (MEC), o IBGE e a Pnad Contínua.

Além disso, um levantamento de dados primários qualitativo e quantitativo foi efetuado entre fevereiro e abril de 2022 pela consultoria Plano CDE. A pesquisa aplicou questionários e entrevistas com gestores públicos e profissionais de secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social em municípios das cinco regiões do Brasil para compreender os efeitos, desafios e oportunidades na atenção ofertada à primeira infância no período pandêmico.

ACESSE AQUI O ESTUDO COMPLETO

“Diferentes pesquisas apontam potenciais impactos negativos da pandemia na vida da população. A novidade desta publicação é a localização e visibilização da criança pequena nesse contexto. As evidências mostram a importância da primeira infância para o presente e futuro de cada indivíduo e o quanto experiências e adversidades vividas nessa fase da vida são cruciais. Os dados e análises específicas das gestantes, crianças de 0 a 6 anos e suas famílias mostram esses efeitos e escancaram desigualdades de cor/raça, nível socioeconômico e regionais na atenção à primeira infância”, avalia Marina Fragata Chicaro, diretora de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Para Chicaro, o levantamento permite que o gestor público tenha um diagnóstico que ajude a priorizar e planejar as políticas públicas com o compromisso de minimizar os danos, restabelecer direitos e prioridades para essa população. “De posse desse conhecimento, é possível enfrentar estrategicamente os desafios, a fim de superá-los com a urgência e a prioridade absoluta que a primeira infância requer e que está preconizada no nosso ordenamento legal. Um chamado para ação”.

Mortalidade materna

Segundo “Desigualdades e impactos da covid-19 na atenção à primeira infância”, o período pandêmico aumentou a mortalidade materna em 89,3% em todo o país, desde 2019 – 53,4% desses óbitos foram por infecção da covid.

O estudo aponta que as mulheres pretas apresentaram a maior Razão de Mortalidade Materna (RMM) observada na pesquisa: 194,3 óbitos por 100 mil nascidos vivos em 2021 – 71 mortes a mais na comparação com as mulheres brancas, que foi de 123,2 mortes por 100 mil nascimentos. A RMM das mulheres indígenas foi de 140,2 óbitos por 100 mil nascidos vivos.

Queda de matrículas

O cálculo das taxas brutas de matrículas (TBM) na creche e na pré-escola no Brasil traduziu em números os enormes prejuízos que a pandemia trouxe ao direito constitucional à educação para as crianças brasileiras.

De 2019 a 2021, houve diminuição de quase 338 mil matrículas nas creches – retração de 2,8 pontos percentuais na TBM. Desse percentual, 2,5 p.p são referentes à rede privada de ensino – mais de 280 mil matrículas perdidas.

O mesmo foi observado na pré-escola, etapa obrigatória, com queda da TBM para 83,7% em 2021. De 2019 a 2021, a retração foi de 4,1 p.p., índice superior ao observado para as creches. Em números absolutos, a redução de matrículas foi de cerca de 315 mil entre 2019 e 2021, sendo 275 mil apenas em 2021.

Estado nutricional das crianças

O estudo “Desigualdades e impactos da covid-19 na atenção à primeira infância” aponta os reflexos da crise econômica na nutrição infantil durante a pandemia. De acordo com os dados, o número de crianças muito abaixo do peso aumentou 54,5% entre março de 2020 e novembro de 2021 (de 1,1% para 1,7%) – índice correspondente a cerca de 324 mil (4,3%) crianças de 0 a 5 anos incompletos.

A inflação atingiu especialmente a alimentação das famílias com crianças de até 6 anos, com um aumento de 63% da cesta de alimentos, enquanto a alta do IPCA de alimentos e bebidas para a população em geral foi de 54% no mesmo período, entre março de 2020 e dezembro de 2021.

Esses e outros dados podem ser encontrados no estudo “Desigualdades e impactos da covid-19 na atenção à primeira infância”.

Fonte: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/noticias/noticia-impactos-covid-2022/

Deixe um comentário

Facebook
YouTube
Instagram