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Bahia

Mesa 2 no Seminário Estadual de Educação Especial e Inclusiva, discute os desafios “da avaliação ao acolhimento, estratégias educacionais na primeira infância”

A segunda Mesa no Seminário Estadual de Educação Especial e Inclusiva, promovido pela Undime Bahia em novembro de 2025, a Mesa 2, com o tema “Da Avaliação ao Acolhimento: Estratégias Educacionais na Primeira Infância”, trouxe à tona discussões fundamentais sobre a educação inclusiva no início da vida escolar, abordando desde o processo de avaliação até as melhores práticas de acolhimento de crianças com necessidades educacionais especiais.

A mediação da mesa foi realizada por Gardênia Oliveira, Dirigente Municipal de Educação de Candeal (DME) e Secretária de Finanças, que abriu o evento com uma reflexão sobre a importância da inclusão educacional desde os primeiros anos, destacando que o acolhimento adequado pode transformar a trajetória escolar de crianças com deficiências ou outras necessidades educacionais especiais.

A mesa contou com a participação de Brena Luiza, psicóloga especialista, Bárbara Souza, professora especialista em educação inclusiva, Celina Andrade, professora especialista em psicopedagogia, e Fabrícia de Jesus, assistente social. Cada um dos participantes trouxe contribuições sobre a importância de estratégias pedagógicas, emocionais e sociais para garantir o sucesso da educação inclusiva na primeira infância.

A avaliação na primeira infância: Desafios e possibilidades

A mesa começou com uma discussão sobre a avaliação de crianças pequenas com deficiências, um tema delicado que envolve tanto a observação pedagógica quanto as questões emocionais e sociais. Bruna Luiza, psicóloga especialista, explicou que a avaliação na primeira infância deve ser uma ferramenta de diagnóstico e acompanhamento, mas, acima de tudo, de acolhimento e orientação.

“Avaliar uma criança na primeira infância não é apenas uma questão de medir seu desempenho acadêmico ou suas habilidades motoras. É importante olhar para o contexto familiar, para as necessidades emocionais e para o desenvolvimento psicológico da criança. Além disso, a avaliação deve ser contínua, permitindo que os profissionais ajustem suas intervenções de acordo com as necessidades que vão se apresentando”, disse Bruna.

Ela destacou que a avaliação deve ser holística, levando em consideração o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, e que os professores e familiares têm papel fundamental nesse processo, pois são os primeiros a observar as necessidades da criança no cotidiano.

Estratégias pedagógicas para o acolhimento e desenvolvimento infantil

A professora Bárbara Souza, especialista em educação inclusiva, abordou a questão das estratégias pedagógicas necessárias para o acolhimento das crianças com deficiência ou dificuldades de aprendizagem. Ela falou sobre a importância de uma educação que valorize as diferenças, garantindo que todos os alunos, independentemente de suas limitações, tenham acesso igualitário ao aprendizado.

“O acolhimento na primeira infância deve ser feito de forma sensível e respeitosa. Os profissionais da educação precisam se capacitar para lidar com as diversas formas de desenvolvimento e de aprendizagem, reconhecendo que cada criança tem um tempo e uma forma de aprender. Estratégias como a educação lúdica, o ensino individualizado e o uso de tecnologias assistivas são fundamentais para garantir que as crianças se sintam parte do processo de aprendizagem”, explicou Bárbara.

Ela também enfatizou a importância de se criar ambientes de aprendizagem adaptados, com materiais didáticos que atendam às necessidades específicas de cada aluno, e de trabalhar com atividades que promovam a autonomia e o desenvolvimento de habilidades que preparem as crianças para os desafios do futuro.

O papel da psicopedagogia e da assistência social no acolhimento

Celina Andrade, professora especialista em psicopedagogia, trouxe à mesa a importância de identificar e lidar com questões emocionais desde os primeiros anos de escolarização. Ela falou sobre a necessidade de uma intervenção precoce, que pode ser decisiva para o sucesso da inclusão escolar.

“A psicopedagogia é fundamental para o acolhimento das crianças com dificuldades de aprendizagem ou deficiências. Muitas vezes, a criança não consegue se expressar verbalmente sobre suas dificuldades, e cabe ao psicopedagogo observar sinais como a ansiedade, o isolamento social e as dificuldades de interação. Essas observações são essenciais para a construção de uma abordagem personalizada e para o desenvolvimento de estratégias de apoio emocional”, disse Celina.

Ela destacou também que a psicopedagogia atua no fortalecimento da autoestima das crianças e no desenvolvimento de habilidades sociais, fundamentais para o sucesso na vida escolar e, posteriormente, no convívio social.

Fabrícia de Jesus, assistente social, complementou a discussão, enfatizando a importância da inclusão social e do apoio familiar no processo educacional. Segundo ela, o assistente social tem um papel importante ao atuar junto às famílias, garantindo que as crianças recebam o suporte necessário em casa, além de acompanhar o desenvolvimento emocional e psicológico.

“O assistente social auxilia não apenas na identificação das necessidades das crianças, mas também no acompanhamento das famílias, garantindo que as questões emocionais e sociais que podem afetar o desenvolvimento escolar da criança sejam abordadas de forma eficaz. Isso envolve, por exemplo, apoiar as famílias no entendimento de que a inclusão escolar é um direito e não um favor, e que elas devem participar ativamente do processo de aprendizagem”, explicou Fabrícia.

Desafios da inclusão na primeira infância: O papel das políticas públicas

A mesa também discutiu os desafios institucionais e as estratégias públicas necessárias para garantir uma educação inclusiva de qualidade na primeira infância. Os especialistas afirmaram que, embora a legislação brasileira seja progressista, garantindo o direito à educação para todos, a realidade nas escolas ainda está longe de ser inclusiva de fato.

“É necessário que as políticas públicas sejam mais eficientes na formação de professores e na disponibilização de recursos para a inclusão. A capacitação contínua dos educadores é fundamental, assim como o apoio das famílias e o desenvolvimento de políticas de acolhimento efetivo para as crianças. A inclusão deve ser encarada como um compromisso coletivo, que envolve não apenas a escola, mas toda a sociedade”, concluiu Gardênia Oliveira, mediadora da mesa.

Educação Inclusiva começa na primeira infância

A discussão na Mesa 2 do seminário deixou claro que a educação inclusiva na primeira infância é um processo complexo, que envolve avaliação constante, acolhimento emocional, estratégias pedagógicas específicas e uma rede de apoio familiar e social. O evento mostrou que, para garantir uma educação de qualidade para todas as crianças, é necessário um esforço conjunto entre escolas, famílias, profissionais da saúde e as políticas públicas.

O seminário reforçou a ideia de que a primeira infância é um período crucial para a formação da identidade e o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas, e que uma educação inclusiva desde cedo é a chave para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

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