Undime participa de reunião da Comissão Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Nesta segunda (26) e terça-feira (27), a Undime participou da reunião da Comissão Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (CNEEPEI). A instituição foi representada pela presidente da Undime Região Sul, Maristela Ferrari Guasselli, Dirigente Municipal de Educação de Novo Hamburgo/RS e presidente da Undime Rio Grande do Sul.
A Comissão tem caráter consultivo e de assessoramento, para subsidiar o Ministério da Educação (MEC), na elaboração, no acompanhamento e na avaliação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Também são funções da CNEEPEI o acompanhamento da implementação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e a contribuição para o processo de avaliação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva; e com a fiscalização da aplicação dos recursos financeiros dos programas e das ações da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Dentre os pontos de pauta do encontro presencial, realizado em Brasília, a estavam a aprovação do regimento da Comissão e debate acerca dos pareceres nº 50 e nº 51 do Conselho Nacional de Educação que tratam de Orientações Específicas para o Público da Educação Especial para atendimento de Estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e atendimento dos estudantes com altas habilidades/superdotação, respectivamente.
O ministro da Educação, Camilo Santana, participou do segundo dia de reunião da CNEEPEI e falou a respeito dos projetos do MEC para garantir o acesso de pessoas com deficiência a uma educação de qualidade. “Essa é uma prioridade deste governo e a CNEEPEI vem para fortalecer a Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que reforçamos em 2023, com o presidente Lula, para garantir mais inclusão, equidade e diversidade na educação”, afirmou.
Para Maristela, fazer parte da CNEEPEI é um compromisso muito importante, visto que é preciso de um amplo debate. “A educação especial vem evoluindo muito no Brasil, mas ainda há muitos empecilhos para que ocorra literalmente a inclusão na perspectiva inclusiva”, disse.
Maristela pondera ainda que não será só com a elaboração de leis que a educação evoluirá. O debate, a pesquisa e a prática diária se dá na comunidade escolar, onde os territórios e redes se fortalecem. “Além disso, é preciso pensar na formação de professores e garantir recursos financeiros, visando a uma educação de qualidade para todos. Temos, sim, que considerar o grande número de laudos médicos aos estudantes, mas não como premissa para decisão pedagógica. O laudo em si não melhora a aprendizagem”, comentou.
Fonte e fotos: Undime